quinta-feira, 25 de julho de 2013

Panda-Gigante


panda-gigante ou urso-panda (nome científicoAiluropoda melanoleuca, do grego:ailuros, gato + poda, pés; e melano, preto + leukos, branco) é um mamífero herbívoro da família Ursidae endêmico da República Popular da China. O focinho curto lembrando um urso de pelúcia, a pelagem preta e branca característica e o jeito pacífico e bonachão o tornam um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado.
O urso panda foi descrito pelo missionário francês Armand 
David em 1869 como Ursus melanoleucus. No ano 
seguinte, Alphonse Milne-Edwards ao examinar o material 
enviado por David, notou que os caracteres osteológicos e 
dentários o distinguia dos ursos e o aproximava ao panda-
vermelho e aos procionídeos, descrevendo então um novo 
gênero para a espécie, e recombinando-a para Ailuropoda 
melanoleuca. No mesmo ano,Paul Gervais concluiu com 
base num estudo das estruturas intracranianas que o 
panda 
era relacionado com os ursos, criando um novo gênero, 
Pandarctos. Em 1871, Milne-Edwards acreditando que o 
gênero Ailuropoda estava pré-ocupado pelo Aeluropoda de 
Gray, publicado em 1869, propõe o nome Ailuropus. William 
Henry Flower e Richard Lydekker em 1891 emendam o 
novo 
nome de Milne-Edwards para Aeluropus, resultando em 
uma 
considerável confusão na literatura subsequente.
A classificação do panda-gigante têm sido objeto de grande 
controvérsia por muitos anos, principalmente pelas 
características compartilhadas com o panda-vermelho, 
como 
semelhanças nas estruturas craniais, dentárias, viscerais e 
da genitália externa, assim como a presença do osso 
sesamoide opositor na mão (falso-dedo). Inicialmente 
tratado como urso, e posteriormente relacionado com o 
panda-vermelho e os procionídeos, a espécie sofreu 
reposicionamento taxonômico diversas vezes no decorrer 
dos anos. Em 1885, George Jackson Mivart revisou os 
carnívoros artóideos posicionado tanto o Ailurus como 
Ailuropoda na família Procyonidae. Flower e Lydekker 
1891, dividiram os gêneros, deixando 
Ailurus na Procyonidae e movendo o Ailuropoda para 
a Ursidae. Em 1895, Herluf Winge relacionou o panda a um 
gênero extinto, o Agriotherium. Em 1901,Ray Lankester e 
Richard Lydekker reafirmam o posicionamendo de ambos 
os 
gêneros entre os procionídeos, separando-os na 
subfamília Ailurinae. Reginald Innes Pocockem 1921 revisou a Procyonidae, separando os dois gêneros em famílias distintas,Ailuridae e Ailuropodidae. William Gregory, em 1936, ao examinar características craniais e dentárias dos dois pandas e de outros gêneros extintos, retorna os dois gêneros a família Procyonidae. George Gaylord Simpson em 
sua classificação dos mamíferos de 1945 mantém o 
posicionamento defendido por Mivart e demais autores que 
colocam os dois gêneros de pandas entre os procionídeos.

Em 1956, Leone e Wiens analisando proteínas sorológicas 
concluem que o panda-gigante é um ursídeo.Em 1964, 
Davis mantém oAiluropoda entre os ursos, baseado na 
morfologia geral das espécies. Numa revisão de 1978, a 
espécie é posicionada na tribo Ailuropodini pertencente a 
subfamília Agriotheriinae. Erich Thenius, em 1979, 
ressuscita a família Ailuropodidae para o 
gêneroAiluropoda. Em 1985, a subfamília Ailuropodinae é 
arranjada dentro da Ursidae. No mesmo ano, outro autor, 
volta a relacionar os dois pandas, indicando que os gêneros 
podem ser arranjados em famílias distintas mas muito 
próximas ou então na mesma família, a Ailuridae. Em 1993, 
a segunda edição do Mammals Species of the 
World posiciona os dois gêneros na subfamília Ailurinae 
dentro da Ursidae. Mas em 2005, na terceira edição, desfaz 
o arranjo, elevando o Ailurus a família Ailuridae, e voltando 
Ailuropoda a família Ursidae, mas sem reconhecer 
nenhuma subfamília. Outros autores, entretanto, 
classificam 
o gênero na tribo Ailuropodini da subfamília Ursinae,ou 
então na subfamília Ailuropodinae.


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terça-feira, 23 de julho de 2013

Baleias


As baleias são mamíferos pertencentes a ordem dos cetáceos. Possuem uma estrutura óssea interna semelhante à dos mamíferos terrestres. Suas nadadeiras são membros locomotores atrofiados, remanescentes do período em que seus antepassados eram quadrúpedes. A cauda é grande e constitui o principal órgão de deslocamento das baleias.

As narinas de uma baleia localizam-se no alto de sua cabeça quando sobe à superfície após a submersão prolongada expele, através dela, o ar quente e úmido dos pulmões, o qual se condensa em contato com a atmosfera formando uma coluna de gotículas de água.

A audição é o sentido mais importante das baleias. Sabe-se que produzem ao menos dois tipos de sons: os que intervêm em seu sistema de ecolocalização e as vocalizações.

Os sons de ecolocalização funcionam como uma espécie de sonar biológico, enquanto as vocalizações são as conhecidas canções das baleias, que parecem ser um meio de comunicação entre os membros da mesma espécie.

O corpo é coberto por uma camada de gordura que ajuda na flutuação do animal e a manter o calor. Essa gordura também funciona como meio para armazenar energia.

A baleia pode viver 30 anos em média, porém já foi registrada uma baleia que chegou até os 50 anos.



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domingo, 21 de julho de 2013

Cavalos



cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das três subespécies modernas da espécie Equs ferus. A denominação para as fêmeas égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas. Pertencem a ordem dos perissodáctilos, sendo por isso parentes dos rinocerontes e dos tapires, ou antas.
Esses animais dependem da velocidade para escapar de predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 40 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)





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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Coelhos


Coelhos





Os coelhos mamíferos lagomorfos da família dos leporídeos, em geral dos gêneros. Caracterizam-se pela cauda curta e as orelhas e patas compridas. Esses pequenos mamíferos encontram-se facilmente em muitas regiões do planeta. O termo é utilizado para referir as espécies de oito géneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores incluem o género Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-o como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus, ou coelho-europeu.
Episódio clássico de perturbação ecológica foi a introdução do coelho-europeu na Austrália. Levado para aquele país no século XIX, esse mamífero ali se multiplicou em níveis insuspeitáveis ao se ver livre dos predadores naturais e logo se converteu em praga para a lavoura. Todos os esforços para controlar a situação foram inúteis, até que se inoculou nos animais a mixomatose infecciosa, doença endêmica entre os coelhos brasileiros mas que para o europeu foi fatal em 99% dos casos.
Os coelhos possuem orelhas e pernas compridas - embora menores do que as das lebres verdadeiras - têm a cauda curta e não sobressai como corredor. Os dois gêneros de coelhos mais representativos são o Oryctolagus, a que pertence o coelho europeu comum, e o Sylvilagus, com muitas espécies norte-americanas e o tapiti ou coelho-do-mato brasileiro. A maior parte de suas espécies costuma abrir galerias subterrâneas, onde diversas gerações se sucedem nos ninhos. Seu corpo também é sempre menor que o das lebres.
Segundo a classificação científica, os coelhos pertencem, ao reino Animalia, ao filo Chordata, ao subfilo Vertebrata, à classe Mammalia, à ordem Lagomorpha, à família Leporidae.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tubarões





Tubarão ou cação é o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso e um corpo hidrodinâmico (com exceção dos SquatiniformesHexanchiformes eOrectolobiformes) pertencente à superordem Selachimorpha. Os primeiros tubarões conhecidos viveram há aproximadamente 400 milhões de anos.1
Atualmente os tubarões se diversificaram em aproximadamente 375 espécies (no Brasil são conhecidas 88)2 , variando em tamanho desde o menor, o tubarão-lanterna anão,Etmopterus perryi, uma espécie de apenas 17 centímetros de comprimento, ao tubarão-baleiaRhincodon typus, o maior, que atinge cerca de 12 metros e que se alimenta por filtragem apenas de plânctonlulas e pequenos peixes. Os tubarões são encontrados em todos os mares e são comuns em profundidades até 2000 metros.
Geralmente não vivem em água doce, com algumas exceções, como o tubarão-cabeça-chata e o tubarão de água doce que podem viver tanto em água salgada ou água doce.3Respiram através de cinco ou sete fendas branquiais e possuem uma cobertura de escamas placoides, que protegem sua pele dos danos e dos parasitas, e melhoram a sua hidrodinâmica, permitindo que o tubarão se mova mais rápido. Eles também possuem vários conjuntos de dentes substituíveis.4
As espécies mais conhecidas, como o tubarão-branco, o tubarão-tigre, o tubarão-azul, otubarão-mako e o tubarão-martelo são superpredadores, no topo da cadeia alimentarsubaquática. No entanto, sua sobrevivência está sob séria ameaça por causa da pesca e outras atividades humanas



Etimologia e significado[editar]

Até o século XVI tubarões eram conhecidos por marinheiros como "cães marinhos". A palavra portuguesa "tubarão" e o termoespanhol "tiburón" são bastante similares e em ambas as línguas a etimologia é incerta. Durante o século XVI, em decorrência das navegações dos espanhóis e portugueses por águas tropicais, muitos relatos sobre a diversidade e quantidade desses peixes popularizaram os dois termos na Península Ibérica e posteriormente, o termo tiburón também foi usado, sem tradução, em livros emfrancêsalemão e inglês. Não se sabe ao certo se foram os espanhóis que tomaram uma palavra caraíba e cunharam o termo tiburónou se foram os portugueses que criaram tubarão a partir de uma palavra do aruaque. Outras fontes apontam a origem tupi-guarani através do termo uperú (ou iperú) com a aglutinação de t- inicial, originando o português "tubarão" e posteriormente o espanhol "tiburón".
Embora inicialmente os termos ibéricos tenham sido usados em toda a Europa, as outras línguas europeias adotam atualmente nomes diferentes. A origem do nome inglês "shark" também é incerta. Uma teoria é que ela deriva da palavra xoc da língua Iucateque, cuja pronuncia 'shok' chega bem próximo da palavra "shark". Evidência para esta etimologia vem do Oxford English Dictionary, que registra que o nome shark foi usado pela primeira vez após o marinheiro Sir John Hawkins exibir um espécime em Londres, em 1569 e usou a palavra "sharke" para se referir aos grandes tubarões do Mar do Caribe.
Uma outra etimologia diz que o sentido original da palavra era a de "predador, aquele que ataca os outros" a partir da palavra Schorckdo alemão, uma variante de Schurke "vilão, canalha", que mais tarde foi aplicado para os peixes devido ao seu comportamento predatório.
Segundo o Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, na variante brasileira, tubarão é a designação geral dos grandes seláquios, peixes de corpo alongado e de nadadeiras peitorais moderadamente desenvolvidas; que tem como sinônimo cação e esqualo e como plural tubarões. Na definição popular tubarão pode significar também comerciante ganancioso. Segundo o dicionário online Priberam, tubarão também pode significar pessoa que come muito ou indivíduo que obteve muitos cargos rendosos.

Dentes

Dentes de tubarão são incorporados nas gengivas e não diretamente no maxilar, e são constantemente substituídos ao longo da vida. Diversas linhas de dentes substitutos crescem em um sulco na parte interna da mandíbula e progressivamente avançam como em uma "escada rolante"; os tubarões perdem em média 6.000 dentes por ano e chegam a perder 30.000 durante toda sua vida. A taxa de substituição de dentes varia de uma vez a cada oito ou dez dias a vários meses. Na maioria das espécies os dentes são substituídos um por vez, exceto no peixe-charuto, Isistius, onde toda a linha de dentes é substituída simultaneamente.
A forma do dente depende da dieta: os tubarões que se alimentam de moluscos ecrustáceos têm densos dentes achatados para esmagarem, aqueles que se alimentam de peixes tem dentes afiados para prenderem e aqueles que se alimentam de presas maiores, como os mamíferos, têm os dentes inferiores pontiagudos para prender e os dentes superiores triangulares e com bordas serrilhadas para cortar. Os dentes dos que se alimentam de plâncton, como o tubarão-elefante são menores e não funcionais.

Esqueleto

Os esqueletos de tubarões são muito diferentes dos esqueletos de peixes ósseos evertebrados terrestres. Tubarões e outros peixes cartilagíneos (raias e quimeras) possuem esqueletos feitos de cartilagem e tecido conjuntivo. A cartilagem é flexível e durável e tem cerca de metade da densidade do osso. Isto reduz o peso do esqueleto, poupando energia. No entanto a cartilagem de tubarões mais velhos, às vezes, pode ser parcialmente calcificada, tornando-a mais pesada e mais semelhante a um osso. Os tubarões não têm caixa torácica e, portanto, em terra, o próprio peso de um tubarão pode esmagá-lo.

Mandíbula

Como seus parentes, raias e quimeras, a mandíbula do tubarão não é anexada ao crânio. A superfície da mandíbula, assim como asvértebras do tubarão e as guelras, necessitam de suporte extra devido à sua forte exposição ao stress físico e a necessidade do uso de força. Eles têm uma camada de minúsculas placas hexagonais chamados de "tésseras", que são blocos cristalinos de sais decálcio dispostos como um mosaico.
Geralmente os tubarões têm apenas uma camada de tésseras, mas as mandíbulas de espécies de grande porte, como o tubarão-cabeça-chata, o tubarão-tigre e o tubarão-branco tem de duas a três camadas ou mais, dependendo do tamanho do corpo. As mandíbulas de um grande tubarão branco podem ter até cinco camadas. No rostro (focinho), a cartilagem pode ser esponjosa e flexível para absorver a energia dos impactos.
A força da mordida do tubarão não é influenciada pelo quanto sua mandíbula está aberta. E por conta de sua mandíbula superior ser móvel sua mordida se torna mais letal.

Barbatana

O esqueleto das barbatanas é alongado e apoiado com raios moles e não segmentados chamados de ceratotrichia, filamentos de proteína elástica que se assemelha ao da queratina dos cabelos e penas. A maioria dos tubarões têm oito barbatanas. Tubarões só podem desviar-se de objetos diretamente à sua frente ficando à deriva, porque suas barbatanas não permitem que nadem para trás

Escamas placoides

Ao contrário dos peixes ósseos, os tubarões têm um espartilho dérmico complexo feito defibras flexíveis de colágeno e disposto como uma rede helicoidal em torno de seu corpo. Isso funciona como um esqueleto externo, proporcionando fixação para os músculos de nado, e assim economizando energia. Suas escamas placoides dão-lhes vantagens hidrodinâmicascomo reduzir a turbulência enquanto nadam.
A pele dos tubarões pode ser tão áspera como uma lixa pela ação dessas escamas, a tal ponto que têm sido observado que, a utilização de suas escamas podem ferir suas presas. Algumas empresas industriais têm usado até mesmo a pele de tubarão para a produção de ferramentas (como o oroshiganes japonês ou lixas). No Japão também, os tradicionais fabricantes de katana usam a pele do tubarão para cobrir o punho da espada e torná-la menos escorregadia.

Cauda

As caudas dos tubarões variam consideravelmente de acordo com a espécie e é adaptada aos seus estilos de vida. A cauda provém impulsão e também velocidade e aceleração dependendo da forma da cauda. Os tubarões possuem uma nadadeira heterocercal na qual a porção dorsal geralmente é visivelmente maior do que a porção ventral. Isto é devido a coluna vertebral do tubarão se estender até a parte dorsal, proporcionando uma maior área de superfície para a fixação dos músculos. Isto permite a locomoção mais eficiente entre estes peixes cartilaginosos negativamente impulsionados. Em contraste, a maioria dos peixes ósseos possui uma barbatana caudal homocercal.
A cauda do tubarão tigre tem um grande lobo superior que oferece potência máxima para curvas lentas ou explosões súbitas de velocidade. O tubarão-tigre deve ser capaz de girar e virar na água facilmente enquanto caça para manter a sua dieta variada, enquanto o tubarão-sardo, que caça peixes em cardume, como o carapau e o arenque, tem um grande lóbulo inferior para ajudá-lo a manter o ritmo de nado de sua rápida presa.